
UM ATO DE AMOR

Entre o abandono e a adoção responsável, Brasil tem mais de 30 milhões de cães e gatos espalhados pelas ruas
Reportagem:
Carlos Brito
Antes de chegar no trabalho, que fica próximo à estação de trem da Central do Brasil, no Centro do Rio, a jornalista Mary Ellen Queiroz, 34 anos, passa pelas ruas do bairro com uma garrafa cheia de água e pedaços de frango nas mãos. A ideia é alimentar os gatos abandonados e debilitados que estão na região. “Faço isso todas as manhãs. Um senhor cuida deles à noite”, conta ela.
Apesar de enfrentar transporte público lotado e percalços entre Cascadura, bairro onde mora, e o Centro da cidade, a mulher não hesita em ajudar os animais. No ambiente de trabalho, todos conhecem Mary Ellen como a defensora dos bichos. Os motivos são vários, e o apelido porém ganhou força recentemente. “Como meu horário é o da manhã, muita gente pede para trocar comigo, mas eu só aceito se me derem 2 kg de ração sem corante em troca”, explica Mary, que soma 21 gatos dentro da própria casa, além dos inúmeros amparados por ela nas calçadas e vielas da cidade.
Aos 34 anos, a jornalista decidiu não ter filhos e adotou os bichinhos, quando a maioria estava em situações de risco. “Todos foram encontrados nas ruas, e, apesar dos gastos, não me arrependo em nenhum momento. Hoje tenho a certeza de que vivo e trabalho para eles”. Devido às despesas, Mary se tornou assistente operacional de uma empresa de telefonia e complementa a renda, nas horas vagas, sendo também revendedora de produtos de beleza.
Ao ser questionada pela quantidade de animais, a cuidadora destaca que cada um tem uma história diferente e que ao resgatá-los foi movida pelo amor. Após a entrevista, realizada no Centro da cidade durante as andanças da jornalista, Mary volta para a casa e durante o caminho vê um gato preto em apuros. “Um filhotinho parou na frente de um carro e quase foi atropelado, não consegui deixá-lo na rua. Agora são 22”, diz ela após ter batizado o felino de Salem.


Salem ganhou um novo lar, porém muitos não tiveram a mesma sorte e ainda permanecem nas ruas. No Brasil, são mais de 30 milhões de animais abandonados, segundo a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os dados são referentes ao ano de 2015, e desses 30 milhões, 10% são de gatos e 20% cães. Acredita-se que com o passar dos anos esse número tenha sido superado.
Em contrapartida, ganham destaque as feiras de adoção que ajudam a controlar a superpopulação de animais abandonados no país. Além dessa responsabilidade, os protetores da causa têm consciência de que muitos animais ainda filhotes já conheceram o pior da vida, como o desprezo, a fome, a sede, a falta de oportunidade, os maus-tratos, entre outras crueldades.
O verdadeiro propósito das feiras ao promover a adoção responsável é evitar o massacre que acontece nas ruas diariamente. "Queremos sempre conscientizar e despertar a compaixão, pois antigamente as pessoas tinham receio em ter um novo em casa. E a partir desses movimentos começaram a olhar o animal com uma forma de carinho e amor", explica a atriz e ativista, Luisa Mell, 39 anos. Mell é conhecida por seu trabalho nas redes sociais e atua como presidente em um respeitado instituto em São Paulo, que leva o seu nome.
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Apesar do engajamento, alguns cães e gatos são devolvidos após terem sido adotados. Por causa disso, os defensores são unânimes ao afirmar que este trabalho é uma luta diária contra o abandono, pois os motivos que levam uma pessoa a se desfazer de um animal de estimação são inúmeros.
Tanto que hoje, é comum ouvir desculpas, como “tenho que viajar”, “preciso me mudar”, “ele cresceu e não dá mais para ficar nesse ambiente”, “engravidei e não tem outra alternativa”, e também, “o cachorro roeu meu chinelo”. Essas são apenas algumas justificativas que sintetizam a dor dos bichos ao retornarem às feiras.
Logo, os eventos de adoção estão cada vez mais cautelosos ao encontrarem um tutor para acolher seus bichinhos. Uma das preocupações, é de que algumas pessoas pegam um animal não somente por amor. Mas sim por status, para tomar conta da casa, ou porque o filho está doente e o médico orientou. O que acaba reforçando, posteriormente, o abandono em prol de um interesse momentâneo.

Na contramão do abandono, Andrea busca fazer a diferença ao promover eventos de adoção
Por isso, há 15 anos a veterinária Andrea Lambert, 52 anos, realiza todo fim de semana, na Tijuca, Zona Norte do Rio, campanhas de adoção responsável. A profissional tem cerca de 60 gatos e cachorros, resgatados das ruas e temporariamente alocados em sua residência no mesmo bairro. Independente da quantidade, ela não se considera uma acumuladora de bichos, já que todos estão disponíveis para os eventos, que acontecem, normalmente na Praça Afonso Pena e Saens Peña, na Tijuca.
Esta iniciativa é chamada de “Solidariedade Animal” e pertence à Associação Nacional de Implementação dos Direitos dos Animais (Anida), da qual Andrea é a presidente. As atividades contam com o apoio de voluntários e defensores da causa. “Existe todo um cuidado antes dos pets serem adotados, eles passam por uma quarentena, na qual são observados, vermifugados, vacinados e castrados a partir dos quatro meses”, explica a veterinária.
Durante esses anos de dedicação, Andrea relembrou um caso que aconteceu em 2003. Numa época em que fazia constantes resgates no Campo de Santana, no Centro do Rio. Ao levar uma cadela para o seu apartamento, uma vizinha escutou o choro do animal e quis adotá-la.
“Essa mulher era muito reservada. Percebo que hoje, quando sai às ruas, coloca um vestido na cachorrinha e cuida dela como se fosse uma filha. E toda vez que me vê começa a rir”, conta. Andrea nunca perguntou o motivo da risada, mas acredita que o animal proporcionou a sua socialização com as outras pessoas, e ao lembrar dessa história orgulha-se do final feliz.
Momentos como esses é o que estimulam os protetores a continuarem lutando em prol dos animais. No Rio, não há uma estimativa de quantas feiras de adoção existem. Apesar de algumas serem fixas e outras móveis, todas elas têm como intuito encontrar um lar responsável aos cachorros e gatos abandonados.

"Apesar de serem bem cuidados nas feiras, ter uma família é muito importante. Costumo dizer que a Malu é um presente de Deus, pois entrou em minha vida bem na época que resolvi morar no Rio de Janeiro. Nossa relação é de tanta lealdade, que hoje não consigo nem explicar o tamanho do amor que sinto por ela"
ROBERTA BENEDETTI
MODELO
Em 29 de maio de 2014, ao sair para almoçar com o pai, a modelo Roberta Benedetti, 22 anos, não imaginava que a partir daquele dia iria ganhar uma companheira fiel. Ao passar por uma feira de adoção novamente na Tijuca, a jovem viu uma vira-lata ainda filhote no cercadinho com mais três cachorros. “Esse momento me chamou a atenção, tanto que costumo dizer que foi a Malu que me escolheu”, lembra ela.
Apesar de sempre ter tido cachorros, Roberta nunca tinha adotado um e percebeu naquele momento a carência que os animais passam antes de encontrarem uma família. “A Malu olhou para mim como quem diz ‘me tira daqui, me dê um lar’, não resisti. Foi amor à primeira vista”, conta. Após alguns dias, a cadela apresentou alguns problemas com vermes, pulgas e sarnas.
Se antes isso seria um problema para a modelo, que tinha um dia a dia corrido entre conciliar a vida de estudante com as passarelas, passou a ser uma missão para tratá-la. Cerca de dois meses depois, Malu estava curada. “Foi um drama, porque ela precisava de cuidados e atenção o tempo todo”, disse Roberta. Hoje, com quatro anos a cachorra é saudável e se tornou a xodó da família.

Suipa sobrevive com seus 4 mil animais e muitas dificuldades
A Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (Suipa) sobrevive há 75 anos apenas por doações espontâneas dos associados. A entidade contabiliza cerca de 4 mil animais e mais de uma tonelada de ração por dia. Em momentos de apuros, diferentes pessoas procuram o ambulatório da entidade para socorrer bichinhos doentes, atropelados e até mesmo os que foram vítimas de tiros.
“Costumo dizer que o ambulatório é tipo um hospital do SUS (Sistema Único de Saúde)”, conta a diretora social da Suipa, Sylvia Rocha, de 52 anos. A comparação deve-se ao fato de que inúmeros animais acabam socorridos por lá, mesmo quando estão em estados deploráveis. Após receberem assistência veterinária, os bichos já são liberados, porém, muitas das vezes, acabam permanecendo no local.
Para os funcionários da Suipa, isso não é uma novidade, pois é comum ver cenas de abandono: como animais amarrados na porta da instituição, caixas com filhotes além de cachorros e gatos sendo jogados pelo muro. “O dia a dia é muito triste”, ressalta, Sylvia. Em um mês, mais de 100 animais são abandonados na Suipa, enquanto cerca de 40 são adotados nas campanhas promovidas pela sociedade.
Buscando inibir esse problema, a associação de proteção animal trabalha com base em três pilares: a esterilização, a conscientização e a adoção responsável. Todas levantam a bandeira do “não compre, adote”. Para acolher um gato ou cachorro, basta ir no local ou participar do evento “Adote um Focinho Carente”. Além disso, no site da entidade, tem uma galeria de fotos com as características de todos os animais que estão a procura de um lar.

Um dos cachorros abandonados no canil da Suipa
Foto: Carlos Brito

Foto: APASFA
Preconceito ainda ronda os animais deficientes e de cor preta
A dificuldade de encontrar um lar é constante, mas alguns cães e gatos demoram mais tempo para serem acolhidos, principalmente os de cor preta e os portadores de algum tipo de deficiência. Em São Paulo, representantes da Associação Protetora de Animais São Francisco de Assis (APASFA) se juntaram em prol desses bichos. Além da conscientização, a campanha “Adote um Pet com Deficiência” busca combater o preconceito e promover uma boa relação entre os futuros tutores e o novo companheiro (a) de quatro patas.
Como é de costume nos eventos, os filhotes são os primeiros a serem procurados, enquanto os adultos, idosos e os especiais (mesmo após terem sido tratados) demoram mais tempo. Esta realidade não é diferente na organização. Segundo a voluntária da APASFA, Livia Clozel, muitas pessoas não compreendem que os animais deficientes têm uma vida normal e que não deveriam ser ignorados devido ao preconceito.
“Percebemos que 90% dos filhotes são adotados. Enquanto 99% não são acolhidos por serem deficientes e especiais”, destaca Livia, que adotou a vira-lata Amora após ter amputado uma das patas. Mas, diferente da estimativa, existem pessoas que se oferecem para cuidar de um bichinho independente do seu problema.

Por amor aos seus animais, Amanda se tornou vegana
Esse é o caso da dentista Amanda Gonçalves, de 29 anos, que não pode ver nenhum animal em apuros. Há dois anos, ela adotou um cachorro chamado Orelha, que estava na Fazenda Modelo, em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. Antes de ir para o abrigo, o vira-lata foi resgatado por uma protetora em uma estrada com diversas feridas na região da orelha - o que justificou, posteriormente, seu apelido.
“O Orelha é muito carente, se deixar passa o dia brincando”, diz Amanda. Além dele, a dentista tem dois gatinhos em seu apartamento: Lasanha e Nhoque. Ambos são irmãos e foram adotados em uma feira promovida pelo “Projeto Lar Doce Lar”. Esses são os três que ficam em seu apartamento, na Freguesia. Mas na casa de
Foto: Carlos Brito
sua mãe, Tânia Gonçalves, moram outros 20 animais, a maioria vira-latas.
Entre eles estão: Diolanda, Luther, Flor, Black e Obesiane - esta última é guarda compartilhada da família. Alguns deles ganharam um lar no mesmo período em que Amanda se tornou voluntária de uma feira de adoção. “Tentei dar lar temporário, mas fracassei”, conta aos risos. Assim como a dentista, tem pessoas que não fazem distinção de cor, raça e até mesmo deficiência.
Foto: Luiz Scalea
“Eu e meu marido recebemos uma denúncia de que um cachorro estava sendo maltratado e fomos até ao local. Após ter sido resgatado ele ficou cadeirante, porque a antiga tutora bateu tanto nele que prejudicou a sua medula. Quando a gente foi buscá-lo, ele estava muito doente, bem magro e precisou ficar internado um mês. A princípio iria para adoção, mas, infelizmente, as pessoas ainda têm muito preconceito em adotar um cãozinho deficiente e, por isso, resolvemos acolhê-lo. Trazer o Fred para casa foi a melhor coisa que fizemos, pois quando estamos juntos me sinto segura. E é nesses momentos, que ele me faz esquecer que tenho síndrome do pânico”.
Giuliana Stefanini, protetora da APASFA
Antes
Depois
Fred quando foi resgatado
Maus-tratos e os animais comercializados nas “fábricas de filhotes”
Há quatro anos, Fred teve uma nova oportunidade e hoje é considerado um membro da família. Costuma sair para todos os lugares e além de sua cadeira de rodas tem também um carrinho de bebê. Na casa de sua tutora, o cachorro tem mais nove “irmãos”, todos vítimas de maus-tratos. Se por um lado existem pessoas como Giuliana, que ajudam os bichos que estão precisando, ainda há aqueles que praticam atos com o intuito de ferir a integridade do animal.
Maltratar um animal não é somente bater, agredir, mutilar, cortar orelhas, rabo e arrancar as unhas. A crueldade é caracterizada também pela negligência de seus tutores em manter seus bichos acorrentados o dia inteiro, sem água, comida, expostos ao sol, à chuva, ao frio e sem abrigo. Outro exemplo, é o abandono afetivo e a falta de condições de vida dos bichos ao apresentarem doenças, que não são tratadas.
Para combater os maus-tratos, atualmente existe a Comissão de Proteção e Defesa dos Animais (CPDA) da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Em Niterói, município do Rio, há uma unidade que atua com mandado de busca e apreensão para retirada de animais em casos de flagrante. Embora reconheçam que as leis para os bichos ainda permaneçam brandas, os profissionais da comissão buscam fazer a diferença em meio às atrocidades que veem no dia a dia.
“Os culpados deveriam responder de acordo com o crime”, diz a presidente da CPDA de Niterói, Sharon Morais, de 45 anos. A advogada não compreende o por quê das leis inserirem o agressor numa punição de menor potencial ofensivo, cujas penas rondam em torno de serviços comunitários ou doações de cestas básicas. Para tentar controlar o problema, desde 2016, ela e sua equipe realizam ações a favor dos bichos.
Até o mês de maio de 2018, a comissão resgatou 20 animais vítimas de maus-tratos, enquanto, 52 foram adotados nas campanhas, que acontecem todo o último domingo do mês em Barreto, Zona Norte de Niterói. Alguns cães e gatos acolhidos não vão para as feiras, o motivo é que a maioria é de raças e, por isso, as pessoas que os adotam devem ser escolhidas a dedo pela CPDA. Esses tutores são chamados de “fiel depositários”, pois assumem a responsabilidade de cuidar do animal perante à lei.
“Os de raça não levamos mais para às feiras, porque todo mundo quer. A primeira pergunta sempre é: ‘Ele é castrado’. Aí respondemos sim, logo percebemos uma cara feia”, explica Sharon. Segundo ela, algumas pessoas querem ter um animal de raça para lucrar com a procriação e esse não é o propósito da campanha. “Por esse motivo, participam apenas os mestiços e os SRD (sem raça definida), porque nesses casos sabemos que não há interesses de uso para reprodução ou comercialização”, finaliza.
Isso é o que vem sendo chamado de “fábricas de filhotes”. Diferente da adoção, este tipo de ação conta com a produção de cães de raça comercializados em criadores clandestinos. Essa prática é condenada pelos protetores, já que os criminosos enxergam os animais como máquinas de reprodução. O objetivo é apenas arrecadar lucros sem oferecer cuidados básicos, como higiene, comida e bebida.
Considerado uma indústria, o comércio é ilegal e obriga os animais a viverem em cativeiros. "As fêmeas acabam parindo o tempo inteiro. Quando não servem mais para a reprodução são mortas. Elas são as matrizes e sofrem muito, pois além de não haver higiene, as infecções contraídas não são tratadas. Ou seja, é uma verdadeira negligência", diz a presidente da Agência de Notícias de Direitos Animais (ANDA), Silvana Andrade.
Atualmente, há indícios de que essa indústria está espalhada em muitos países e a maioria das vezes essas “fábricas” são mantidas principalmente por estabelecimentos de vendas e em anúncios pela internet. Aos 57 anos, Tânia Gonçalves, mãe de Amanda Gonçalves, conta que isso não é uma crueldade recente, já que em meados dos anos 90 ela comprou uma poodle numa pet shop e logo depois um yorkshire num criadouro ilegal. Sem ter conhecimento do comércio, a moradora de Jacarepaguá tentou ver a mãe do seu segundo cão.

Sharon Morais (a esquerda) e sua equipe participam de eventos que acontecem todo o último domingo do mês no Horto do Barreto, em Niterói

Foto: Carlos Brito
Tânia Gonçalves ao lado de Nhoque, um dos gatos que foi adotado por sua filha
“Lembro que quando pedi para ver a mãe do yorkshire o criador não permitiu, dizendo que ela estava suja. Insisti novamente, mas mal consegui vê-la”, lamenta Tânia, que viu a cadelinha pelo terraço. Hoje, a aposentada não compra mais animais e acredita que assim como ela muitas pessoas não têm conhecimento dos maus-tratos.
A falta de informação e o abandono reflete a irresponsabilidade das pessoas por não compreenderem que os bichos não podem se defender e muito menos pedir socorro. Ainda assim, os protetores se sentem motivados e enxergam a dificuldade como um trabalho diário de conscientização. Para eles, os animais têm o direito à vida e, portanto, devem ser respeitados.







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Carlos Brito
Repórter
Os animais precisam de amparo. Defendê-los do abandono e dos maus-tratos, é estar ciente que aquele ser de quatro patas merece amor e carinho.
Esta reportagem foi realizada como Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo da Universidade Veiga de Almeida. Durante o período letivo de 2018.1, orientado pela professora Daniela Oliveira.